Sífilis causa prevensão
As doenças sexualmente transmissíveis são doenças causadas por vírus, bactérias ou
outros micróbios que se transmitem, principalmente, através das relações
sexuais sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e
geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
As doenças sexualmente transmissíveis são:
1.
Clamídia
2. Gonorreia
3. HPV
- Verrugas genitais
4. Herpes
genital
5. Tricomoníase
6.
Sífilis
7. Aids
Mais
nós taremos a falar somente sobre a Sífilis.
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O que é Sífilis?
A Sífilis É uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST) ou Doença Sexualmente Transmissível (DST)
causada pela bactéria Treponema
pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes
estágios (sífilis primária,
secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da
infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
Esta doença é um
mal silencioso, após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da
pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.
A sífilis é uma doença que provoca feridas e manchas
vermelhas nas mãos e pés que não sangram e não causam dor, além de poder
provocar cegueira, paralisia e problemas cardíacos, sendo que a transmissão
também se dá por transfusão de sangue contaminado e compartilhado de seringas
ou agulhas e, os primeiros sintomas surgem 3 e 12 semanas após o contágio. Veja
mais sintomas de sífilis.
Causas
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, esta que
geralmente é transmitida via contato sexual, entrando no corpo humano por meio
de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
Quando a Sífilis é curada ela não corre
o risco de reaparecimento, a não ser que o paciente seja infectado novamente
por alguém que esteja contaminado.
Vários
tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na
contaminação por DST, gerando diferentes sintomas como feridas, corrimentos, dor ao urinar, bolhas ou verrugas
A sífilis desenvolve-se em diferentes
estágios e os sintomas variam conforme a doença evolui. No entanto, as fases
podem se sobrepor umas às outras. Assim, os sintomas podem seguir ou não uma
ordem determinada. Geralmente, a doença evolui pelos seguintes estágios:
primário, secundário, latente e terciário. Os sintomas da sífilis se manifestam
entre 3 e 12 semanas após a infecção, começando com o aparecimento de uma
ferida na região genital que não sangra e é indolor, mas que, quando
friccionada, libera um líquido transparente.
Contudo, os sintomas da doença são
diferentes dependendo do tempo de infecção e, por isso, a sífilis é classificada
como sendo primária, secundária ou terciária.
A sífilis também pode ser congênita, ou
seja, quando o bebê nasce de uma mãe contaminada com a doença e que não fez o
tratamento durante a gestação.
Sífilis primária
Este é o estágio inicial da doença, que
surge cerca de 3 semanas após o contágio. Esta fase é caracterizada pelo
aparecimento do cancro duro, pequenas lesões avermelhadas nos órgãos genitais
que acabam desaparecendo após 4 ou 5 semanas sem deixar cicatrizes.
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A ferida, geralmente única, aparece no
local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca,
ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Não
dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas
(caroços) na virilha.
Nos homens, essas feridas geralmente
aparecem em volta do prepúcio, enquanto nas mulheres elas surgem nos pequenos
lábios e na parede vaginal. Também é comum o aparecimento do cancro duro no
ânus, na boca, na língua, nas mamas e nos dedos das mãos.
NESTA
FASE APARECEM, ENTÃO, ESSES SINTOMAS CITADOS.
Sífilis secundária
Seus
sintomas surgem cerca de 6 a 8 semanas depois do desaparecimento das lesões
causadas pela sífilis primária. Nessa nova fase, as lesões aparecem espalhadas
na pele e nos órgãos internos do corpo. Sendo:
·
Manchas vermelhas na pele, na
boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
·
Descamação da pele.
·
Ínguas, principalmente na região
genital.
·
Dor muscular.
·
Mal estar.
·
Falta de apetite.
·
Perda de peso.
Essa
fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma de
surtos que regridem espontaneamente, mas que passam a ser cada vez mais
duradouros.
Sífilis latente
Este
é o estágio em que não há manifestação de sinais ou sintomas (apesar das
bactérias permanecerem no corpo), tendo duração variável. Isso quer dizer que
ele pode durar anos.
No
período latente a doença pode se espalhar e atingir áreas como cérebro, sistema
nervoso, ossos, articulações, fígado e até mesmo o coração. Não há chances de
transmissão nessa fase.
A sífilis latente divide-se entre
recente e tardia
A primeira acontece com até um ano de infecção e a segunda surge
depois desse período.
É possível que o paciente
não atinja o estágio latente, indo direto para o estágio terciário.
Aproximadamente 15 a 30% das pessoas infectadas não tratadas desenvolvem o
estágio terciário da doença.
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Sífilis terciária
Aparece nos pacientes
que não conseguiram combater espontaneamente a doença na sua fase secundária ou
que não fizeram o tratamento adequado da doença. No terceiro estágio, a sífilis
é caracterizada por:
·
Lesões maiores na pele, boca e
nariz.
·
Problemas em órgãos internos:
coração, nervos, ossos, músculos, fígado e vasos sanguíneos.
·
Dor de cabeça constante.
·
Náuseas e vômitos frequentes.
·
Rigidez do pescoço, com
dificuldade para movimentar a cabeça.
·
Convulsões.
·
Perda auditiva.
·
Vertigem, insônia e AVC.
·
Reflexos exagerados e pupilas
dilatadas.
·
Delírios, alucinações, diminuição
da memória recente, da capacidade de orientação, de realizar cálculos
matemáticos simples e de falar quando há paresia geral.
Esses sintomas costumam
surgir depois de 10 a 30 anos da infecção inicial, e quando o indivíduo não é
tratado. Por isso, para evitar complicações em outros órgãos do corpo, deve-se
fazer o tratamento logo após o surgimento dos primeiros sintomas da sífilis.
Sintomas da Sífilis congênita
Este tipo é quando o
bebê é infectado com sífilis ainda durante a gestação, e isso acontece quando a
mulher grávida tem sífilis e não faz o tratamento da doença. A sífilis durante
a gravidez pode causar aborto, má formação ou morte do bebê ao nascer. Em bebês
vivos, os sintomas podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de
2 anos após o nascimento, e incluem:
·
Manchas arredondadas de cor
vermelho pálido ou cor de rosa na pele, incluindo a palma das mãos e a sola dos
pés.
·
Irritabilidade fácil.
·
Perda de apetite e da energia
para brincar.
·
Pneumonia.
·
Anemia.
·
Problemas nos ossos e nos dentes.
·
Perda da audição.
·
Deficiência mental.
O tratamento para
sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de penicilina por
10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da idade da
criança.
Qual profissional devo procurar?
Qual é o diagnóstico?
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Ø Exame de sangue:
bastante comum, pode identificar anticorpos no sangue que estão combatendo
alguma infecção. Eles permanecem no sangue por anos, enquanto a bactéria
estiver instalada no organismo, por isso o exame pode ser feito também para diagnosticar
infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo.
Cultura de bactérias: o
médico pode optar também por recolher amostras de uma secreção expelida por
alguma ferida presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este tipo
de teste só pode ser realizado durante os dois primeiros estágios da sífilis,
cujos sintomas envolvem o surgimento de feridas. A análise dessas substâncias
pode indicar a presença da bactéria no organismo do paciente.
Ø VDRL (Venereal Disease Research
Laboratory): é o exame mais simples e é usado como
rastreio. O resultado é dado em formas de diluição, ou seja, um resultado 1/8
significa que o anticorpo foi identificado até 8 diluições; um resultado 1/64
mostra que podemos detectar anticorpos mesmo após diluirmos o sangue 64 vezes.
Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais positivo
é o resultado. Ou seja, se o VDRL = 1/2 é um título mais baixo que 1/4, que é
mais baixo que 1/8 e assim por diante. Quanto mais alto o título, mais positivo
é o exame. Como o VDRL pode estar positivo em várias outras doenças que não
sífilis, como lúpus, doenças do fígado,mononucleose, hanseníase, catapora,
artrite reumatoide, etc., consideramos apenas valores maiores de 1/32 como
confiáveis para o diagnóstico. O VDRL também pode apresentar falso positivo em
pessoas idosas. O VDRL costuma ficar positivo entre 4 e 6 semanas após a
contaminação. Geralmente seus valores começam a subir uma a duas semanas após o
aparecimento do cancro duro. Portanto, se o teste for feito um ou dois dias
após o aparecimento da lesão da sífilis, o VDRL pode dar falso negativo.
Ø Punção lombar:
se há a suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas
pela sífilis, o médico poderá coletar uma pequena amostra do líquido
céfalo-raquidiano. As amostras são enviadas para laboratório e analisadas.
Ø FTA-ABS ou TPHA (Antígenos
Treponêmicos): é um teste mais específico e sensível
que o VDRL. A sua janela imunológica é mais curta, podendo estar positivo já
após alguns dias depois do aparecimento do cancro duro. O FTA-ABS ou o TPHA
também apresentam menores taxas de falso positivo que o VDRL. Uma vez positivo,
o FTA-ABS assim permanecerá para o resto da vida, mesmo após a cura do
paciente. Já os valores do VDRL caem progressivamente após a cura, tornando-se
negativos após alguns anos. Habitualmente o VDRL é usado para rastreio da
doença e o FTA-ABS para confirmação.
Ø
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A Sífilis tem cura? Qual é o
tratamento para a Sífilis?
Tem cura e pode ser
facilmente tratada com injeções de penicilina, mas ele deve ser iniciado o mais
rapidamente possível para evitar o surgimento de complicações graves em outros
órgãos como o cérebro, o coração e os olhos.
Quando a Sífilis é
diagnosticada precocemente, ela não costuma causar maiores danos à saúde e o
paciente costuma ser curado rapidamente.
O tratamento mais
indicado pelos médicos é feito à base depenicilina, um antibiótico
comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção
de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente
se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá
precisar de mais de uma injeção.
A
penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por
especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o
tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com
antibióticos depois de nascer.
Em alguns casos, como
em grávidas, pode ser indicado um tratamento para dessensibilizar a paciente
alérgica, para que ela possa ser tratada com penicilina. Quando for possível, a
preferência é sempre pelo tratamento com penicilina. Durante o primeiro dia de
tratamento, o paciente poderá sentir aquilo que os médicos chamam de reação de
Jarisch-Herxheimer, que inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios,
náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses
sintomas não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento, o
paciente deverá fazer visitas regulares ao médico para garantir que está tudo
bem. É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após 3, 6,
12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção.
O médico poderá
solicitar, também, que o paciente faça um exame específico para HIV, para
garantir que o paciente não desenvolverá complicações mais graves por causa do
vírus da AIDS.
A atividade sexual deve
ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis
é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e
secundário.
Alguns
dos medicamentos mais recomendados para o tratamento da sífilis são:
Benzetacil.
Bepeben.
Clordox.
Doxiciclina.
Eritromicina.
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O Tratamanto
o
tratamento é feito com remédios como Penicilina G ou eritromicina e, quando
feito corretamente existem chances de cura.
Como ocorre a cura da Sífilis?
Todo paciente tratado
para sífilis deve refazer o exame VDRL com 6 e 12 meses. O critério de cura da
sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 titulações nos níveis
de anticorpos.
Quanto mais tempo se
passa, mais caem os títulos, podendo até ficarem negativos após alguns anos (há
pacientes curados que permanecem a vida inteira com títulos baixos de VDRL,
como 1/2 ou 1/4). Não é preciso que o VDRL fique negativo para se atestar a
cura da sífilis. Os títulos na sífilis primária caem mais rapidamente que na
sífilis secundária e terciária. O FTA-ABS não serve para controle de
tratamento, pois, como já foi explicado, ele não fica negativo após a cura. Uma
vez positivo, o FTA-ABS assim ficará para o resto da vida. É o que chamamos de
cicatriz imunológica.
Complicações
Se não tratada, a
sífilis pode evoluir e se espalhar pelo corpo, causando complicações mais
graves para os pacientes infectados. Além disso, pode aumentar o risco de
infecção por HIV e, em mulheres, pode causar complicações na gravidez.
Contudo, o tratamento
pode impedir problemas futuros, mas não pode reverter danos causados anteriormente.
Por isso, o tratamento precoce é essencial. Algumas complicações se a doença
não for tratada, são:
·
Surgimento de inchaços na pele, ossos,
fígado e outros órgãos no último estágio da doença. Com tratamento, esses
inchaços costumam desaparecer, mas se não tratados eles podem evoluir para
tumores. Problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC,meningite,
surdez, problemas de visão e demência.
·
Aneurisma e inflamação da aorta e de
outras artérias e vasos sanguíneos, danos às válvulas do coração e outros
problemas cardiovasculares também são algumas das complicações possíveis.
·
As chances de contrair o vírus do HIV
aumentam significativamente em pessoas com sífilis, pois as feridas presentes
na pele, que são características dos dois primeiros estágios da doença,
costumam sangrar facilmente, facilitando a entrada do vírus da AIDS no
organismo durante uma relação sexual.
Na gravidez, a mulher
infectada pode passar a doença para o feto. Sífilis congênita pode elevar os
riscos de aborto e os de morte do bebê durante a gestação ou após os primeiros
dias de vida.
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Como me prevenir da Sífilis? É
transmissível?
A sífilis pode ser transmitida por relação
sexual desprotegida com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a
criança durante a gestação ou o parto. O uso correto e regular da camisinha
masculina ou feminina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O
acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui para o controle da
sífilis congênita.
O único modo 100%
seguro para evitar a contaminação com sífilis é não ter nenhum tipo de contato
sexual. Ter relações sexuais com pessoas distintas aumenta o risco de contrair
a doença, mas o mais importante é sempre fazer uso do preservativo.
A camisinha é medida
preventiva não só para sífilis, mas também para todas as outras doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs).
Nas fases mais
avançadas da doença, a sífilis pode ser transmitida por beijos e até pelo
toque, se houver lesões na pele ou na boca.
A transmissão da
sífilis por transfusão de sangue, conhecida também como “Sífilis decapitada”,
ela é muito rara uma vez que o Treponema pallidum não sobrevive por mais de 48
horas no sangue estocado.
Quanto à sífilis
congênita, que é aquela adquirida pelo feto quando a mãe encontra-se contaminada
pelo Treponema pallidum durante a gestação. A sífilis na grávida pode causar
aborto, parto prematuro, má formações e morte fetal.
De acordo com dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano são registrados 12 milhões de
novos casos de sífilis no mundo. No Brasil, a estimativa é de que ocorram 900
mil casos por ano. Então, compartilhe este artigo para que ele alcance e
informe mais pessoas sobre os riscos da Sífilis!
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CONCLUSÃO
Portanto
chegamos a conclusão que Sífilis é uma doença que parte da DST, que afecta não
somente os orgãos genitais, mais como também outros orgãos como: A pele das mãos, etc.
Portanto
á que se ter muito cuidado, para não contrair esta doênça.
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