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Reino Unido dá visto a criança de Londres

Os pais vivem há anos no Reino Unido e têm direito a viver ali em permanência. A filha de três meses nasceu em Londres e tem direito à nacionalidade inglesa, mas só foi autorizada a entrar no país com visto de turista por seis meses “e desde que não comece a trabalhar”.
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A história, contada sábado por jornais ingleses como o “The Guardian” e o “Independent” e retomada pelo Diário de Notícias de Portugal, envolveu o norte-americano Charles Kriel - que já trabalhou para a BBC e é conselheiro num comité do Parlamento britânico - e a namorada de nacionalidade norueguesa, Katharina Viken.
“Ficámos arrasados ao passar por isto. Os funcionários da imigração disseram que havia problemas, mas não disseram quais”, contou o pai, citando especificamente o que ouviu de um agente fronteiriço: “Só porque ela nasceu aqui não significa que tem o direito de estar aqui. Precisam de resolver isso.” 
“Puseram um carimbo no passaporte a dizer que [a bebé] tem seis meses para estar aqui, desde que não comece a trabalhar. Não acho que ela se vá candidatar tão depressa a um emprego”, adiantou o desolado Charles Kriel, a viver em Inglaterra desde o final dos anos 1990 (e a namorada há mais de 10 anos). 
“Se eu, que tenho a sorte de ter trabalhado para a BBC e no Parlamento, es-tou a ser objecto deste nível de agressão, o que é que muitos outros imigrantes neste país devem estar a sofrer?”, questionou o norte-americano.

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